Tudo o que você precisa saber sobre a Síndrome do Ombro Congelado

Ombro

Também conhecida por capsulite adesiva, a Síndrome do Ombro Congelado é um dos diagnósticos mais comuns, principalmente para as mulheres que já passaram dos 40 anos.

Continue a leitura desse artigo e entenda essa condição tão presente no universo feminino e como é a conduta de tratamento.

 

 

ENTENDENDO A ESTRUTURA

 

A articulação do ombro é revestida por uma estrutura à base de colágeno, chamada de cápsula articular. Por ser elástica e flexível, é ela quem permite os movimentos e a estabilidade dos ombros.

 

POR QUE A CÁPSULA ARTICULAR INFLAMA?

 

São muitos os fatores que podem estar ligados à inflamação da cápsula articular. Entre eles, pode-se listar:

– Traumas

– Imobilização por período prolongado

– Questões hormonais – diabetes e tireoide principalmente

 

Não é raro encontrarmos condições como essa que surgem sem causa aparente.

 

QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

 

É comum que na primeira fase da inflamação, o paciente relate:

– Dor na articulação, que são piores à noite

– Dificuldade de movimentação, que aumenta gradativamente, caso não tratada

 

Com cerca de 9 meses convivendo com esses sintomas, sem procurar ajuda médica, o paciente passa a sentir um impedimento mais acentuado para a realização de movimentos corriqueiros.

 

A capsulite adesiva também tem uma fase de descongelamento, cerca de 12 meses de dor e incapacidade de movimentos.

 

É importante lembrar que um tratamento assertivo pode diminuir esse prazo, fazendo com que o paciente se veja livre do incômodo em menos tempo.

 

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

 

Através do histórico clínico e com a ajuda de um exame físico no consultório, o ortopedista já consegue levantar a suspeita do diagnóstico, que é confirmado com os exames de imagem – ressonância magnética e ultrassom da articulação.

A partir desse ponto, é possível propor a melhor conduta de tratamento para a melhora dos sintomas.

 

TRATAMENTOS INDICADOS

 

Para grande parte dos casos diagnosticados no início, o tratamento é conservador e envolve fisioterapia, analgésicos, bloqueios de nervo supraescapular e antiinflamatórios.

 

Para os casos em que a ajuda chega tardiamente, ou para aqueles que não respondem ao tratamento conservador, a artroscopia do ombro é comumente indicada, para que a região seja tratada de modo cirúrgico.

 

 ALERTA!

 

Ao menor sinal de dor, procurar um ortopedista é sempre a melhor indicação. Não deixe que a dor aumente e que seus movimentos sejam limitados. Quanto mais cedo o diagnóstico é fechado, menos complicado é o tratamento para essa condição.

 

 

Dr. Rogério Amaral – Cirurgião Ortopedista especialista em ombro, quadril e tumor ósseo. | CRM-GO 7296 | RQE 3723

www.instagram.com/drrogerioamaral