Não há como negar. Infelizmente, é a dor que leva o paciente ao consultório de ortopedia.
Seja após um trauma sofrido, durante o tratamento de alguma lesão ou em virtude dos desgastes causados pela idade, os incômodos que geram quadros de dor ocupam o topo das motivações e preocupações dos pacientes, na busca por uma avaliação médica especializada.
Neste artigo você verá os tipos, os estágios de dor e o que podem indicar. Fique sempre atento aos sinais do seu corpo.
O QUE É A DOR?
Ainda que a percepção de uma dor possa variar de um paciente pra outro, é possível classificar esse sinal como uma experiência sensorial (ou emocional) que ocorre através de um estímulo mecânico, elétrico, químico ou térmico à uma terminação nervosa, que se apresenta em diferentes tipos e intensidade, a depender de sua causa.
No que diz respeito às articulações de ombro e quadril, a dor pode ser classificada em:
DOR AGUDA – geralmente após lesões em tecidos e inflamações, de maneira transitória, por um período curto de tempo
DOR CRÔNICA – quando é constante, intermitente e perdura mais de seis meses
DOR SOMÁTICA – é comum que seja bem localizada e variável, já que é originada nos tendões, ossos, ligamentos e vasos sanguíneos
DOR REFERIDA – quando a dor não ocorre diretamente no local da lesão, em virtude da ligação que ocorre entre os nervos de todo o corpo. Por exemplo, a dor é sentida na virilha, enquanto a lesão está, de fato, no quadril
DOR IRRADIADA – a grosso modo, é a dor que se espalha, ao longo do trajeto dos nervos interligados. Por exemplo: ciatalgia(nervo ciático) dor que se estende para região posterior do joelho e coxa
NÍVEIS DE DOR
Levando em consideração que a dor é um fator subjetivo, um dos grandes desafios da medicina é sua mensuração. Como avaliar o nível de dor de um paciente?
A escala de zero a dez é a mais conhecida e utilizada, sendo que:
Zero – Dor ausente ou sem dor
De um a três – Dor presente, com períodos em que é esquecida
De quatro a seis – Dor presente, mas não impeditiva
Sete ou oito – Dor presente, constante que impede algumas atividades cotidianas, exceto alimentação e higiene
Nove ou dez – Dor persistente, impeditiva, que torna o repouso imperativo.
A avaliação do nível da dor é imprescindível. Esse relato somado aos exames auxiliares podem conduzir a melhor decisão de tratamento para a condição apresentada.
É importante lembrar que qualquer tipo de dor está ligado a um problema em curso que precisa ser avaliado por um profissional. Portanto, não se automedique, antes que seu caso seja minuciosamente analisado por um ortopedista.
Um diagnóstico correto aumenta as chances de sucesso no tratamento indicado.
Dr. Rogério Amaral – Cirurgião Ortopedista especialista em ombro, quadril e tumor ósseo. | CRM-GO 7296 | RQE 3723
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